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Dra. Carmem

Como e porque tratamos de crianças com cáries sem sedação

Atualizado: 11 de set. de 2019


Qual a escolha a ser feita

Uma grande pergunta dos pais que nos procuram é: “como conseguir tratar de meu bebê/ filho/a  sem sedação?”

Será que existe algum pai e mãe que não deseje que sua criança tenha a chance de ser tratada em consultório, sem riscos ou custos extras,  tranquilamente?

Essa dúvida  ocorre  porque a indicação unânime de dentistas , quando não conseguem tratar dos dentes de uma criança que não é “boazinha” , é a sedação.

Portanto, os pais chegam achando que esta será a única e melhor  solução. E não é.


O caso do Enzo é mais um exemplo disso.  (veja nas fotos ao lado ) E com algumas informações, você também pode conseguir isso, por mais difícil ou impossível que possa parecer o caso de seu filho.

Respondo hoje também a uma avó, acompanhando seu neto com a filha, que se dizia  impressionada com o que ela chamou de ”milagre” que estava se operando com o netinho de  2 anos e 11 meses , na sala de procedimentos. Perguntou o que estava acontecendo, pois ela cuidava do neto, e não estava “reconhecendo” a criança tranqüila e cooperadora  que ela estava vendo.

Como pode ser feito o tratamento  sem sedação

Segue um resumo do que pode acontecer com toda criança que é tratada com respeito,  de acordo com as características de seu temperamento e com a cooperação orientada dos pais e segurança  por parte do profissional.

Tudo deve começar pela primeira consulta. Os pais precisam saber tudo sobre o que vai acontecer com a criança, e principalmente que ela não sentirá dor.

A partir desta certeza, os pais precisam estar muito determinados. Devem  saber o que desejam.

Essa determinação,  é tudo o que a criança precisa para seguir em frente. Ficar relaxado e dormir durante os procedimentos no consultório de odontopediatria.

Se até os pais estão inseguros, o que dirá da criança? Mais do que natural que ela manifeste seu desespero! (clique aqui e assista a um vídeo muito legal que recomendo para entender mais).

A criança é condicionada de acordo com sua compreensão,  recebe  as informações necessárias (sem exageros, sem receio na voz) , mostramos o que será feito.

Quando nestes casos, não  consegue cooperar, fica desapontada. Veja bem: ela está desapontada com ela mesma, pois todos ao seu redor foram legais. Agiram de acordo com regras e acordos, que ele, apesar de saber que não doeu, não conseguir cooperar (veja a reação no vídeo abaixo).



Percebe que, apesar de todas as suas assustadoras manifestações,  tudo foi realizado mesmo assim, como numa relação sem problemas: “ Tudo bem, você não quer isso, mas para te proteger, vamos realizar. “

À criança é dada a oportunidade de ajudar, e ela não conseguiu. Tudo bem. Nossa obrigação é protegê-la.  Damos a abertura para que ela reflita. Conversamos sobre o assunto. Sem exageros, com objetividade e segurança. (veja no vídeo abaixo a conversa)




Isso posto, vem a maravilhosa observação da satisfação  dos pequenos que conseguem vencer suas questões.

Então, nesta hora, toda a confiança dos pais, toda a dedicação, é compensada.

Então, para a vovó curiosa, que gostaria de aprender o “truque” dizemos também: todos os seres humanos, inclusive as crianças, precisam ser olhadas com respeito de acordo com sua individualidade. E precisam ser protegidas.   Às crianças não podemos delegar decisões que cabem a nós adultos.

 Referências para mais informações sobre o tema Sedação e Medo de Dentista

Tratamentos dentários de crianças e bebês:

Sedação:

Medo, trauma de dentista:

Livro:

Referencias para colocar em indicações de livros:

QUANDO EU VOLTAR A SER CRIANÇA

Formato: Livro

Idioma: PORTUGUES

Editora: SUMMUS

Assunto: PEDAGOGIA

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