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  • Dra. Carmem

Comportamento infantil durante tratamento dentário


O maior receio dos pais quando levam seus filhos ao odontopediatra é de que a criança tenha que passar por uma experiência de superação para a qual eles  acham que ela não está preparada para enfrentar. Não imaginam como ela vai se comportar, se nem mesmo eles próprios  sentem-se à vontade na cadeira do dentista. Daria para escrever um livro de tantas situações surpreendentes e hilárias que surgem na rotina de um consultório odontopediátrico.

A primeira consulta ao odontopediatra é o momento em que conseguimos entender claramente essas dinâmicas da criança dentro dos espaços que ela freqüenta, e definir os planos de ação para conseguirmos a adesão da criança ao tratamento dentário.

Pensar em aspectos  que explicam as atitudes da criança pode fortalecer os pais, afinal de contas  poderão elaborar novas soluções domésticas.  Vocês, pais, já conversaram sobre quais são  as estratégias que seu filho utiliza  para fazer cumprir sua vontade em casa? Já desmontaram a dinâmica que ele cria para  não abandonar a cama do casal ou não trocar a televisão pelo banho quando solicitado?

Saber que a criança desempenha vários papéis em sua rotina diária,  coloca-a  como  um “ser” separado dos pais, uma individualidade. Seu filho pode estar agindo como um grande negociador ou  um verdadeiro advogado.

Pensando bem, às vezes não parece que ele já leu livros de estratégia e argumentação? Há também por aí, muitas com talentos inatos para o teatro. Analisar e compreender  as artimanhas da figurinha pode ser bem interessante para uma maior harmonia em casa,  por exemplo.

Os comportamentos infantis em consultório odontopediátrico podem então ser variados, dependendo das características das crianças e do tipo de dinâmica dos pais em casa. Independentemente  do tipo de atitude que a criança venha a ter durante  o tratamento dentário, aos pais cabe encarar as manifestações sabendo que   esse é um jogo de cartas marcadas, ou seja, previsível e contornável em muitos aspectos. A nós adultos, só resta tornarmo-nos estrategistas mais eficientes e afinal nos divertirmos com a situação.

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