Afinal, o que é feito ou visto na primeira consulta odontológica do meu bebê?
Os pais precisam de informações sobre as condições bucais e dentárias de seu bebê, para que possam planejar o futuro de seus filhos com segurança. Não há necessidade de passar por transtornos como dor, febre, perda de peso, baixa de imunidade, noites mal dormidas, que refletirão sobre a tranquilidade de toda a família.
Mesmo estabelecidos os pontos acima, muitos perguntam: “Afinal, o que é feito ou visto numa consulta odontológica para bebês?”.
O profissional observa o perfil da criança ( estória atual e pregressa, suas características físicas, seu temperamento e a qualidade das relações da criança com seu ambiente), sem o que é impossível traçar uma linha de conduta responsável
Para os pais, deve ficar claro como cuidar da saúde bucal do bebê e nos casos em que um tratamento dentário já for necessário, quais são as reações esperadas da criança na cadeira da odontopediatra, bem como a maneira de acolher a criança
Os pais deverão sair da consulta sabendo quais serão as próximas ocorrências na boquinha seu filho e como lidar com todas as situações previsíveis.os pais devem sair com o telefone celular e e-mail pessoal do profissional para ter o suporte necessário quando surgirem dificuldades ou dúvidas
Deve ficar claro para todos, quais as expectativas com relação aos procedimentos e resultados do tratamento, se este já for o caso;
Esse primeiro encontro é para que:
Haja uma cooperação mútua para que as expectativas se cumpram
Comecem a tomar corpo os acordos entre pais e profissional, pois qualquer tipo de atitude ou tratamento só pode ser bem sucedido a partir daí.
Esse horário deve ser remunerado, por quê?
Essa conversa tem por base toda uma formação profissional constante. Os resultados do tratamento dentário de seu filho(a) dependem dessa experiência e dedicação em uma enormidade de cursos de formação e atualização.
Esse “papo” é embasado cientificamente, não simplesmente em opiniões irresponsáveis. Esse é um horário, em torno de uma hora e trinta minutos, durante o qual o profissional dedica-se exclusivamente a falar sobre o caso de seu filho, bem como proporcionar uma visão única sobre as possibilidades de manejo da criança no consultório e no dia a dia.
Nessa consulta, muitas sugestões serão feitas, para que as ações familiares sejam coerentes com os objetivos que os pais desejam que se cumpram com relação à saúde bucal e tratamento dentário de seu filho.
Além disso, a clínica deve ser toda adaptada ao perfil do bebê e da criança.
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Meu filho está com uma emergência; Ela será resolvida na primeira consulta?
Muitas vezes os pais ligam aflitos por causa de emergências por acidentes, dor ou porque se deram conta de que seu filho(a) está com cárie.
A dor precisa ser aliviada. Nem sempre curativos são uma boa alternativa, e cáries não representam a indicação de início imediato de tratamento. Um princípio afoito representa um risco muito grande de insucesso. Precisa haver uma preparação, criar-se um clima para o sucesso absoluto do tratamento e desse relacionamento que tem início.
Portanto, essa consulta deve ser muito bem estruturada, baseada principalmente na escuta e observação da criança, bem como na experiência do profissional.
Qual será a ordem de realização dos procedimentos?
O esclarecimento a respeito da ordem de realização dos procedimentos estará na pauta dessa primeira conversa.
O que definirá essa ordem será o conforto e bem estar da criança frente à necessidade que teremos de um desenvolvimento de uma relação de confiança na qual finalmente o paciente tornar-se-á cooperador para a realização dos procedimentos mais demorados e complexos.
Resumindo, o que é observado por um odontopediatra na primeira consulta do bebê?
Além de todos os aspectos físicos, características corporais, suas funções vitais e hábitos (segundo uma visão sistêmica) o exame clínico bucal visa examinar os tecidos moles, língua, mucosas, rebordos e possíveis características anatômicas ou lesões.
Antes do nascimento dos dentes, observando as características do bebê, pode-se apoiar a criança aliviando os sintomas no momento da erupção dos dentes com medicação antroposófica ou homeopática.
A partir da presença do elemento dental na boca, acompanha-se periodicamente o bebê até os dois anos de idade, quando normalmente todos os dentes de leite já estão na boca.
Sobre a atuação na Odontologia segundo uma visão sistêmica, leia mais em Como funciona a odontologia integral antropofósica.
Agradecemos sua participação enviando abaixo dúvidas ou comentários.
Dra. Carmem Silvia
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