Essas são dúvidas que respondo pelo menos uma vez ao dia. Mas posso assegurar que os dentistas de crianças (odontopediatras), apesar de às vezes parecerem mágicos ou fadinhas, não poderão fazer milagres, se o seu filho demorar muito a receber orientações preventivas ou iniciar algum tratamento de que necessite. Muitas vezes os problemas podem se tornar muito abrangentes, com muitas cáries e o comprometimento dos canais dos dentes de leite, o que vai exigir investimento de tempo e dinheiro além de gerar um stress desnecessário.
Se o caso de seu filho é crítico, vamos então aos próximos passos!
Quando é necessário a sedação em crianças e bebês
Os procedimentos que envolvem internação, sedação ou anestesia geral, são de uma abrangência muito maior, com várias repercussões. Procedimentos assim, são indicados em alguns casos, como o de pacientes especiais. Nesses casos, muitas vezes não temos a cooperação física para realizar os procedimentos, restando apenas a internação por um período e a finalização do tratamento em algumas horas.
Mesmo em pacientes oriundos de outras cidades, procuramos realizar o máximo pelo sistema de Spa Dental Infantil, escapando assim das sedações. A partir de um tratamento assim, sendo bem sucedidas as ações de condicionamento e relacionamento com a criança num espaço lúdico, o odontopediatra jamais novamente cogitará a possibilidade de qualquer outro tipo de intervenção que não seja consciente, participativa e divertida (Veja alguns depoimentos enviados pelas mães de nossos pacientes e seus resultados).
As idades das crianças e seus diferentes cuidados na Odontopediatria
Vamos então dividir os casos de odontopediatria segundo as faixas etárias:
Os bebês, ou crianças até 3 anos de idade, não conseguem compreender intelectualmente o que está acontecendo e, na maioria dos casos, responde à essa incompreensão da única maneira que conhecem, ou seja, através do choro. Neste ponto você precisa confiar no profissional para ter certeza absoluta de que a criança não está sentido dor e que o procedimento foi planejado cuidadosamente, e portanto, será o mais rápido possível. As orientações que receberá do profissional para este momento, bem como o “clima” criado no ambiente do consultório, é de vital importância. Esses dois pontos são essenciais para conseguirmos resultados surpreendentes.
A anamnese, conversa com os pais, tem que ter sido abrangente (leia mais sobre a Antroposofia), pois só assim receberá as sugestões apropriadas de conduta para quando seu bebê estiver na cadeira, durante o procedimento, e em casa antes e depois da intervenção.
No caso de crianças acima de 3 anos, quando a consciência já vai sendo cada vez maior, deve ser conversado com os pais sobre a dinâmica de seu filho na escola e em casa, para podermos receber informações sobre as posturas mais indicadas a serem tomadas no consultório.
Lembramos que, conforme a criança se torna mais velha, o sucesso dos tratamentos são uma medalha, uma conquista. Por isso, valorizadas, as crianças querem voltar. Elas querem voltar, para viverem situações em que são bem sucedidas, comparáveis às tarefas dos super–heróis. E assim, seus feitos acabam surpreendendo até a nós mesmos!
Converse, tire suas dúvidas, participe do planejamento estratégico do tratamento para que a profissional entenda as dinâmicas de seu filho e sua família, e sinta o prazer da medalha no peito!
Espero ter esclarecido alguns pontos sobre esse assunto, mas caso ainda você tenha alguma dúvida, deixe um comentário abaixo. E consulte sempre um odontopediatra, boa sorte!
Doutora Carmem Silvia – Dentista de Crianças.
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