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  • Dra. Carmem

A confiança e tranquilidade de João Victor


Sou avó do João Vítor e o acompanhei ao consultório da Dra. Carmem para um tratamento de canal. Por ele ter apenas 2 anos, a família toda ficou meio apreensiva.

Explico: Se para qualquer adulto esse tipo de procedimento já não é nada agradável, imagine para uma criança…

Mas não quero falar do desconforto que representa uma cadeira de dentista, mesmo porque ela faz parte da vida de todos nós na busca de um sorriso bonito e saudável. Quem gosta de ficar horas num salão de cabeleireiro? Mas convenhamos que nossa aparência agradece…

No primeiro dia de tratamento, não foi fácil para o João, querendo se livrar daquilo; tampouco para ela, tendo que fazer o trabalho da melhor forma possível, driblando aquele momento de muita tensão. (Nota da Dra. Carmem: no primeiro dia o João chorou no colo da vovó, que orientada e muito tranquila, teve atitudes que foram responsáveis pelo resultado final.)

Quanto a mim, confesso que tive receio de que ele fizesse um escândalo daqueles quando retornasse e, até mesmo, que ficasse traumatizado e acabasse ficando como alguns marmanjos que fogem de dentista ou abandonam o tratamento pela metade.

Notei, no entanto, que quando ela disse: “Pronto, João!”, ele se mostrou tranqüilo e já deu um sorriso largo para me mostrar o tal dentinho.

Quando voltamos ao consultório na semana seguinte, eu disfarçava um certo receio de que ele desse trabalho.

Para minha surpresa, presenciei uma criança tranquila, atendendo às solicitações da doutora, numa relação de confiança tão grande, que fiquei emocionada. Percebi que a Dra. Carmem também se sentiu recompensada pela sua dedicação, sensibilidade e competência profissional.

Quero acrescentar que em casa a medicação Antroposófica era dada corretamente.

Também eu fiz a minha parte: chegava ao consultório antes da hora para que ele brincasse e se sentisse seguro no espaço, além de procurar não passar nenhum tipo de tensão para ele.

Na verdade, quanto mais se vive, mais se aprende o óbvio: é o adulto que dá o “tom”, facilitando (ou não!) o desenvolvimento emocional da criança.

Não foi à toa que a Dra. Carmem havia me alertado, desde a primeira consulta, que eu teria a oportunidade de constatar o quanto a criança responde bem quando confia no profissional que a atende, e o quanto o profissional, por sua vez, precisa da ajuda dos familiares para o sucesso acontecer.

Obrigada à Dra. Carmem e a toda sua equipe!

Teresa

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